O décimo passo (cont)

O décimo passo (cont)

Festa do Hanamatsuri em Florianópolis.
No décimo passo, Na cidade com mãos auxiliadoras, “nos mostra um homem em uma feira, se misturando ao mundo. A imagem mostra um homem gordo, barrigudo, despreocupado, quem sabe um Osho (título do monge com transmissão no zen), a quem nada importa sua aparência pessoal. Está descalço, peito à mostra, sem se importar de que forma está vestido. Tudo isso simboliza sua nudez mental. Leva uma cesta que contém algo para as pessoas da cidade. Seu único pensamento é levar alegria aos demais. Mas o que ele leva no cesto? Talvez o vinho da vida.” Finalmente, segundo Sekida, o mundo do antagonismo se dissolveu, o modo habitual de consciência caiu por completo. Já não leva você o antigo traje de cerimônias, vai descalço com o peito desnudo, tudo é bem vindo, pensamentos errantes? Tudo bem, essa é a grande meditação de Buda e a forma de consciência mais ativa. Goza da perfeita liberdade do samadhi lúdico, positivo.
Para nós todos aqui, o mais importante são os passos iniciais. A pratica do samadhi, a experiência de kensho, o futuro satori para quem chegar lá. Samadhi é com esforço, kensho acontece, não adianta querer que ele aconteça, ele irá acontecer sozinho.
(Monge Genshô, texto decupado da gravação de palestra por Ápio San, ainda carente de revisão para transformação em texto escrito. Citações do livro “Zazen Training” de Sekida)